terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aula do dia 28/08

Hoje, começando a aula assistindo a entrevista do programa "Roda Viva" com o professor francês Michel Serres. Ele falou sobre a globalização mostrando-nos uma visão oposta a que estamos acustumados, ele aponta muitas vertentes positivas desse movimento de globalização, mostrando-se otimista quanto à sociedade do futuro. Michel diz que o processo de globalozação é um processo de culturalismo, ou seja, a medida que conhecemos mais culturas, novos modos de vida nos tornam mais plural e cultos. Também foi abordao dentre desse tema a questão da mescigenação como sendo um processo de interação e troca, e ele considera que nesse aspecto o Brasil é muito rico, mesmo acreditando que aqui se encontram problemas de todos o gênero, ele crer que temos a solução para tais problemas pois existe no Brasil uma fusão de raças e cultura. Compara essa situação com a dos Estados Unidos onde o que prevalece é a segregação, Michel diz que considera o Brasil muito mais evoluido nesse aspecto. A violência, portando, é dita dentro dessa realidade contemporânea como uma questão assustadora, que o própio Michel não se considera otimista quanto a isso, ele diz que a violência existe em todo o mundo, e que é a tendência das grandes metropoles. Neste ponto o professor entrevistado nos diz que as pessoas se preocupam mais com as "pequenas violências", aquelas que estão mais próximas, do que com a violência mais ampla (a marfia, as drogas, a corrupção). A solução para tanto, apontada pelo professor, é a educação. Uma fala de Michel que me tocou bastante foi quando ele se recorda ao momento em que um antigo professor seu lhe contou que o homem, antiguamente, andava com as mãos no chão, que por sua vez servia como apoio, quando o homem começo a caminhar sem as mãos, ela perde a função de apoiar e ganha a função de pegar, por consequinte a boca que tinha essa função ganhou a função de falar... Com isso ele diz que sempre há perdas para se haver ganhos, o menino que ultiliza calculadora para fazer contas, pode aprimorar outras linhas de racicinios e assim por diante.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Aula do dia 21/08

Nessa aula, Bonila nos passou uns vídeos sobre a pós-modernidade (comtemporaneidade) e sobre a exclusão social. O primeiro era basicamente constituído por imagens interessantissimas que expressavam os conceitos da atual sociedade: um relógio sem ponteiro e com uma interrogação em seu lugar, engarrafamento, multidão, homosexuais, homens com pircing e tatuagens, imagens simbolizando a evolução, além de muitas imagens representando alegrias, reflexões e questões da essência humana. Analizando todas essas imagens podemos notar algumas das mesagens passadas pelos videos. Na sociedade contemporânea a concepção de tempo é dinâmico e multiespacial, o tempo ultrapassa a noção de permanecer, somente, em um lugar ao mesmo tempo, o mundo pós-moderno nos possibilita estar presente em diversos âmbitos do espaço. O vídeo também busca a idéia do homem como apenas um elemento na multidão, a banalização do ser. Por fim, aparece uma frase que diz: " o pós-moderno não existe" que traz a idéia da continuidade dos valores, das exências e concepções do homem. Aqui, me recordo à música de Belchior que diz: " ainda somos os mesmo e vivemos como nossos país"
O segundo vídeo retrata um assalto, que se desdobra em um dialógo entre a "vítima" e o "marginal" sobre as teorias socias, citando Vigotsk, Bourdieu, entre outros. O ponto de partida para a discussão é quando o assaltante quer levar a monográfia da menina, ela passa a discursar sobre a situação social em que o garoto se encontra. A reviravolta do vídeo é no momento em que o garoto se mostrar um ser pensante e analisa a situação na visão inversa da menina, ele nos aponta a outra fase da sociedade, a menina agora torna-se a vilão, a burguesa que reproduz os conhecimentos prontos, o contrapeso da miséria e da desigualdade social.
Em sala discutimos o valor do conhecimento acadêmico, que muitas vezes não é utilizado como uma ferremente de transformação, mas apenas de reprodução. Acredito que os valores morais devem ser explorados nos currículos, afinal se não houver a sensibilização não haverá renovação.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Aula do dia 14/08

A aula de hoje foi bastante polêmica. Após lermos a reportagem da revista veja: Desconectados de Camila Antunes, tivemos uma discussão bem produtiva. A reportagem tratava sobre a instalação de computadores nas escolas, e diz que no Brasil a implantação desse sistema não tem dado muito certo, pois os alunos, segundo ela, perdem muito tempo em sala de bate-papos e jogos.
Refletindo sobre certos termos utilizados pela reporter como: Treinar e capacitar professores, atraso no currículo, computador como ferramenta, entre outros, concluimos que a reportagem trazia uma concepção preconceituosa e leiga sobre a educação, afinal não se trata de treinar professores e, sim, formar professores para lidarem melhor com a tecnologia e orientarem seus alunos a utilizarem o computador de forma produtiva.
A discussão se estendeu... Este tema ainda é novidade e as opinões se divergem muitas vezes. Defendi uma sociedade mais humanizada e menos robótica, mas podemos disser que o "x da questão" está na relação que as pessoas têm com a tecnologia, e não com a tecnologia em sí. Realmente ainda tenho um pouco de resistência, mas sei que não deve ser bem por ai, pois temos que nos adaptar ao mundo moderno, que se modificou aceleradamente, e muitos ainda estão se acostumando.
Acredito que o melhor caminho é se aliar as tecnologias, assim torna-se mais possivel domina-la, ao em vez do contrário, como educadores temos que acompanhar as atualidades, e nada mais é atualidade do que a tecnologia.

Apresentação

olá,

Sou Daniela, aluna de pedagogia da UFBA, cursando o sexto semenstre. Este blog foi criado para possibilitar uma maior conexão do meu desenvolvimento da disciplina EDC 287 com todos que queiram dar uma espiadinha nas minhas produções.

Sejam bem vindos