terça-feira, 21 de agosto de 2007

Aula do dia 21/08

Nessa aula, Bonila nos passou uns vídeos sobre a pós-modernidade (comtemporaneidade) e sobre a exclusão social. O primeiro era basicamente constituído por imagens interessantissimas que expressavam os conceitos da atual sociedade: um relógio sem ponteiro e com uma interrogação em seu lugar, engarrafamento, multidão, homosexuais, homens com pircing e tatuagens, imagens simbolizando a evolução, além de muitas imagens representando alegrias, reflexões e questões da essência humana. Analizando todas essas imagens podemos notar algumas das mesagens passadas pelos videos. Na sociedade contemporânea a concepção de tempo é dinâmico e multiespacial, o tempo ultrapassa a noção de permanecer, somente, em um lugar ao mesmo tempo, o mundo pós-moderno nos possibilita estar presente em diversos âmbitos do espaço. O vídeo também busca a idéia do homem como apenas um elemento na multidão, a banalização do ser. Por fim, aparece uma frase que diz: " o pós-moderno não existe" que traz a idéia da continuidade dos valores, das exências e concepções do homem. Aqui, me recordo à música de Belchior que diz: " ainda somos os mesmo e vivemos como nossos país"
O segundo vídeo retrata um assalto, que se desdobra em um dialógo entre a "vítima" e o "marginal" sobre as teorias socias, citando Vigotsk, Bourdieu, entre outros. O ponto de partida para a discussão é quando o assaltante quer levar a monográfia da menina, ela passa a discursar sobre a situação social em que o garoto se encontra. A reviravolta do vídeo é no momento em que o garoto se mostrar um ser pensante e analisa a situação na visão inversa da menina, ele nos aponta a outra fase da sociedade, a menina agora torna-se a vilão, a burguesa que reproduz os conhecimentos prontos, o contrapeso da miséria e da desigualdade social.
Em sala discutimos o valor do conhecimento acadêmico, que muitas vezes não é utilizado como uma ferremente de transformação, mas apenas de reprodução. Acredito que os valores morais devem ser explorados nos currículos, afinal se não houver a sensibilização não haverá renovação.

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