segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O livro didático e o ensino interativo

* Daniela Costa de Mendoza

Resumo

Este artigo aborda a forma como os livros didáticos são utilizados em sala de aula, levando em conta as implicações que isso tem na aprendizagem do aluno. O foco é avaliar as causas e conseqüências de um despreparo do professor para conseguir fazer uso do livro didático como um auxílio do seu trabalho. Portanto, me proponho a fazer uma análise do livro didático a partir dos dois principais atores do processo ensino-aprendizagem, o professor e o aluno. Por fim, relaciono a educação participativa com três ingredientes do ensino (livro didático, computador e professor), levando em conta as disponibilidades de se trabalhar de forma interativa com esses materiais.

Palavras-chave: livro didático, ensino, prática, professor, interatividade e utilização.

Introdução

Este artigo tem o objetivo de analisar o papel do livro didático na sala de aula, levando em consideração suas influências na prática do professor. O foco, aqui, é o aluno, considerando as implicações que ele sofre através de um ensino guiado pelo livro didático. Até que ponto este tipo de ensino possibilita que o aluno se coloque, e qual o espaço que lhe sobra para suas interferências e construções?
É possível notar, muitas vezes, uma conotação equivocada para com os livros didáticos na prática da sala de aula. Esses livros deixam de ser adotados como referências e passam a assumir uma posição em desataque no espaço escolar. O professor torna-se um mero agente que reproduz tudo que está no livro. Nesses casos, qual é o papel do professor, e porque ele assume esta postura?
Levando em consideração uma nova postura de ensino advinda da revolução tecnológica, pretendo abordar a utilização do computador em sala de aula, como uma mídia capaz de possibilitar ao aluno uma postura interativa. Contudo, trago a seguinte reflexão: As mídias utilizadas na escola podem ser responsáveis pela dinâmica na sala de aula?

O livro didático e o professor
O sistema de ensino concebe aos livros didáticos a função de orientar a prática pedagógica, são considerados como materiais de suporte, capazes de facilitar a organização do ensino. Contudo, há críticas, pois é comum eles serem adotados pelos professores como um manual do ensino. Além dos conteúdos, o LD assume, em muitos casos, um papel responsável pela metodologia que os professores utilizavam, fazendo lembrar o modelo da cartilha.
É possível notar essa visão na fala de Soares quando ela diz que o papel ideal para o livro didático seria a sua utilização em forma de apoio ao trabalho do professor. Diferente de Soares, penso que a forma ideal de se trabalhar com os livros didáticos e as diversas mídias e materiais não está na sua utilização em forma de apoio, pois dessa forma eles continuarão sendo entendidos como um suporte do ensino. Percebam que a partir do momento que eles são visto como apoio, o professor permanece numa posição deficiente, em que necessita de materiais para se apoiar. Acredito que o LD pode servir para orientar o professor sobre determinados conteúdos, mas deve ser utilizado de forma dinâmica e questionadora, de tal forma que o professor e o aluno reconstruam um modelo tradicional, de verdades prontas e inquestionáveis.

“... O papel ideal seria que o livro didático fosse apenas um apoio, mas não o roteiro do trabalho dele. Na verdade isso dificilmente se concretiza, não por culpa do professor, [...] por culpa das condições de trabalho que o professor tem hoje. Um professor hoje nesse país, para ele minimamente sobreviver, ele tem que dar aulas o dia inteiro, de manhã, de tarde e, freqüentemente, até a noite. Então, é uma pessoa que não tem tempo de preparar aula, que não tem tempo de se atualizar. A conseqüência é que ele se apóia muito no livro didático. Idealmente, o livro didático devia ser apenas um suporte, um apoio, mas na verdade ele realmente acaba sendo a diretriz básica do professor no seu ensino.” (Soares, 2002).

Na fala de Soares podemos analisar a situação sob o lado do professor, ao invés de apenas criticarmos a postura inadequada na utilização do LD, passamos a pensar o que leva o professor a assumir essa postura. Nossos professores são despreparados para elaborar aulas mais criativas, muito, por conseqüência da desvalorização da profissão.
Por outro lado, uns dos agravantes desse uso absoluto do LD é a questão da importação de opiniões presentes no material, ou seja, o professor ao fazer o uso “bitolado” deixa de ser um mediador e passa a ser um transmissor do LD. Assim sendo, não podemos deixar de refletir sobre uma questão muito polêmica no que tange ao LD: o seu cunho ideológico e suas especificidades regionais.

“O livro didático (LD) não pode ser compreendido isoladamente, fora do contexto escolar e social. É um produto cultural - com suas especificidades, é claro - e, portanto, conformado segundo a lógica da escola e da sociedade onde está inserido.” (Davies, s/d).

Esses dois pontos fazem necessária uma postura mais colocada do professor em relação ao LD, afinal ele deve filtrar as informações ali presentes e passar para seus alunos de forma mais critica e direcionada.

O livro didático e o aluno
Quais são as implicações dos ensinos guiados pelo livro didático? Até que ponto este tipo de ensino possibilita que o aluno se coloque, e qual o espaço que lhes sobram para suas interferências e construções? Essas questões já sinalizadas na introdução explicitam a problematização do meu artigo e serão os pontos propulsores deste tópico.
Em primeiro lugar, temos que compreender que o aluno necessita de diversificação de materiais para poder conhecer maneiras diferentes de trabalhar um assunto e assim, ter acesso àquela maneira que mais lhe agrada e mais se identifica. Dessa forma, o aluno poderá ter possibilidades de se encontrar no espaço escolar, deixando de ser apenas coadjuvante desse espaço.
O ensino guiado pelo livro didático não disponibiliza momentos para que o aluno crie e invente suas hipóteses e atividades próprias, afinal, este acaba por seguir um padrão que lhe é dado, onde ele preenche lacunas e se adapta, ou não, a um modelo ditado pelo professor. Nesse caso, a educação não é transformadora, ela apenas ingere e reproduz as informações prontas.
Portanto, o professor não deve fazer uso apenas do livro didático. Os cartazes, as histórias em quadrinhos, cordéis, revistas, jornais, são apenas alguns exemplos de outros impressos que podem e devem ser utilizados em paralelo, ou como complemento do livro didático. Esses materiais poderão dinamizar a aula e oportunizar aos alunos a construção das suas atividades.

Livro didático X computador
A inserção do computador no espaço escolar pode trazer muitas possibilidades para trabalhar com o aluno de maneira mais interativa, em que ele produza e interaja com o professor, os colegas e os objetos de estudo.
O computador é um material que necessita, a todo tempo, da interação do usuário para que funcione. Dessa forma, o aluno não passará a aula apenas como espectador, ele poderá pesquisar simultaneamente à aula e trazer contribuições a partir de então. Além disso, o computador disponibiliza um mundo de possibilidades para que o aluno construa seus próprios materiais. Mas será que basta inserir o computador no ambiente escolar para que isso ocorra?
A maior importância numa pratica dinâmica e interativa está na postura do professor e nas prioridades que ele atribui ao ensino. Um professor de metodologia tradicional, que prioriza uma sala de aula comportada, em que todos permaneçam calados, onde só o professor fala, com certeza não irá utilizar o computador de acordo com o modelo acima. Não será o computador ou o livro didático que possibilitará a essa turma uma aula em que os alunos se coloquem. Dessa mesma forma, um professor que acredite na aprendizagem interativa, poderá possibilitar isso através, até mesmo, dos livros didáticos.

Considerações finais
Penso que o ensino deve acontecer de maneira interativa, possibilitando ao aluno um espaço em que ele se coloque e crie ou interfira nos objetos de estudo, dessa forma, nossos alunos poderão construir e produzir conhecimentos de forma sólida, produtiva e crítica. Contudo, acredito que o “segredo” da educação interativa está na formação do professor. A responsabilidade pela forma como o ensino é conduzido não está na mídia, mas sim no professor, ou melhor, na metodologia e na prática de ensino desse professor.
Em contrapartida a formação do professor não é absolutamente responsável pela melhoria do ensino. O professor tem que estar preparado e instruído para possibilitar que seus alunos tornem-se cidadãos críticos, mas as condições de emprego desses professores têm grande responsabilidade pelos maus processos do ensino, pois, como foi dito na citação de Soares, nossos professores necessitam, muitas vezes, trabalhar de manhã, de tarde e até a noite, além disso, eles corrigem provas e têm de planejar aulas, então acabam que, rotineiramente, se apóiam nos livros didáticos ao invés de planejarem suas aulas.

* Graduanda de pedagogia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Este artigo é requisito parcial para a disciplina Tecnologia Contemporânea e educação, ministrada pela professora Maria Helena Bonilla.

Referências:
SOARES, Magda. O livro didático e a escolarização da leitura. 2002. Disponível em <> Acessado em 25 de novembro, 2007.

DAVIES, Nicholas. “Livro didático: apoio ao professor ou vilão do ensino de história?”. s/d. Disponível em <> Acessado em 25 de novembro, 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

6º Oficina de inclusão digital

Hoje fui assistir a oficina de inclução digital, no IAT. Em primeiro lugar queria ressaltar que esse lugar é muito escondido e me perdi toda para chegar lá. Bom, mas vencido essa etapa, esperei até 2:30, quando as ofinas começaram.
Estavam acontecendo várias oficinas simultaneamente, em salas separadas. Começei assistindo a oficina de elaboração de projetos, que teve um número de pessoas acima do que eles esperavam e acabou deixando de ser uma oficina e se tornando um apresentação participativa. Pude fazer uma esquematização da seguinte forma:
Elabora-se projetos para: Captação de recursos, problemas sociais e sustentabilidade.
Começamos um projeto analizando o nivel de indentidade, ou seja, questionando quem sou eu, o que eu me proponho, quais são os meus problemas e o que eu quero transformar. Em segida falou-se das instâncias de um projeto: em primeiro, problema social, em segundo, acessoria na capactação de recursos, e por último, sistematização das idéias. Assim, o projeto poderá servir para três coisas: fazer um projeto de vida, encontrar parcerias ou dividir o projeto com alguém.
Assisti a apresentação até essa parte, e me dirigi para outra sala para participar de um debate sobre lixo eletrônico. Afinal, queria assistir algo mais direcionado para as questões tecnologicas.
Quando cheguei nesse debate estavam terminando de falar sobre: projeto computador para inclusão.
Aqui, pude pegar as seguintes questões:
- os eletros eletronicos trazem para o lixo uma qualidade digital.
- No Brasil tem pouca legislação sobre resídos sólidos.
- Em 2004 havia 315 milhões de computadores descartados no planeta.
- Nos EUA, em 1998, 20 milhões de comp. teriam como destino: canto da casa ou empresa (70%); aterro sanitário (15%); reciclagem (11%)e doação (3%).
- A maior parte da composição do computador é possível de recuperar, apenas 6% não permiti isso.

"inclusão digital promovidas para paises desenvolvidos para paises subdesenvolvidos."
Essa frase levou a seguinte analise: Os paises desenvolvidos doam o "lixo" deles, os computadores sucatiados com a desculpa de ser uma inclusão promovida.

Conceito aprendido: ELETRONICOS VERDES
É quando a maioria dos materiais que compõem o eletronico possibilitam a reciclagem, ou, se jogados nos aterros sanitários não causarão danos aos lençois freáticos, solo e etc. O greenpeace, hoje, está solicitando que as empresas explicitem a composição dos eletronicos por elas produzidos, então surge esse conceito de eletronico verde.

Aula do dia 20/11

Finalmente chegou o dia do nosso seminário!! No início pensei que fosse ficar nervosa, afinal só restaram duas componetes da equipe (Fernanda e eu), mas foi muito tranquilo e achei bem legal. Começamos o seminário já trazendo uma grande polêmica sobre os impressos. Os impressos serão substituidos pela tecnologia? Fernanda defendeu que não, afinal uma mídia não pode oprimir a outra, mas sim serem usadas como complementos, além disso os impressos tem um papel forte na nossa sociedade e temos uma necessidade de utilizar o papel e a caneta. Defendi que, num futuro mais distante poderá sim haver essa substituição, afinal haverá uma crise ambiental e ,talvez, não tenha mais condições de se produzir tanto papel, mas o que foi colocado é que os computadores, também, trazem fortes impactos ambientais. Por outro lado, acredito que essa necessidade do papel e caneta é uma questão cultura e que estamos acostumados a isso, contudo essa substituição só poderá acontecer quando a tecnologia estiver mais avançada e for de livre acesso para todos.
Só ai já deu pano para manga, muitos se colocaram, mas infelizmente como fomos o último grupo a se apresentar muita gente já tinha ido embora.
A discussão foi caminhando de acordo com as colocações das pessoas. Passamos então a refletir sobre a importância dos impressos na aprendizagem, e chegamos a conclusão que é importante trazer materiais concretos para que o aluno possa visualizar o que está aprendendo, mas não necessariamente esse material tem que ser um impresso. Falamos, também, do preparo do professor para lidar com esses materiais. O carater ideologico enraizados nos livros didático requerem mais instrução por parte do professor para fazer analises críticas e estimular seus alunos a lerem criticamente.

Aula do dia 13/11

Nessa aula, ministrada pela mestranda de Bonilla, Amaleide Lima, discutimos sobre política pública das tecnologias e educação.
O conceito de política pública diz respeito as normativas do gorverno para os incentivos sociais. Vejo isso, como um planejamanto elaborado pelo governo para determinar as ações de uma determinada área para a sociedade. Ou seja, as políticas públicas seriam um conjunto de normas que o governor determina como prioridades das necessidades de atuação de uma área (educação, esportes, meio ambiente, etc).

Aula do dia 06/11

Nessa aula aconteceram o seminario de Rádio e educação e o de Tv e vídeo e educação.
Apesar de não está presente nesse dia, ouvi bons comentários sobre a apresentação de rádio, soube que eles fizeram "a dinâmica do repolho". uma bola de papel rodou entre as pessoas, ao memso tempo que tocava uma música, quando a música parava quem tivesse com a bol atinha que destacar um papel e ler a pergunta.
Adorei a idéia e acho que esse tipo de seminário é bastante produtivo, pois estimula a participação, até dos mais tímidos. Acredito que é isso que bonilla quer, quando ela fala em fazer um seminário fora dos padrões, em que os componentes cheguem com suas falas prontas e os outros apenas oussam, só perguntando no final. A proposta de trazer pontos polêmicos e que todos possam contribuir é bastante interessante, e talvez até mais produtivo.

Aula do dia 30/10

Nessa aula me reunir com minha equipe para pesquisarmos sobre o seminário de impressos. Podemos oraganizar algumas idéias e elaborar o roteiro para nossa apresentação, pensamos em falar sobre: o histórico dos impressos, a formação de professores, política pública e os tipo de impressos.
Pensamos, também, em falar algo sobre a evolução da imprensa até a chegada da internet, abordando sobre a lingua culta e internets.
Deu para sentir que o assunto é vasto, temos diversos tipos de impressos e muitas formas como eles podem ser trabalhados, inclusive dá para comparar a utilização dos impressos com a utilização do computador.
Mas, o que mais me facinou foi a formação de professores para lidar com os impressos, irei me aprofundar nisso!

Aula do dia 04/09

Nessa aula aconteceram duas oficinas para a produção multimídia: oficina de áudio com Moisés que ensinou como utilizar o software de audacity, um editor de áudio e outra oficina de vídeo com Tiago Figueiredo sobre o Kino, um software para edição de vídeos.

Aula do dia 07/08

Esse foi o nosso primeiro encontro da disciplina, nesta aula este blog ainda não existia, então estou tentando recorda um pouco desse dia para poder relatar.
Lembro que tinha poucos alunos, era a primeira semana de aula e como de costume muitos não comparecem, mas esse semestre ainda teve um agravante, nossos servidores estavam em greve e as primeiras semanas foram bastante confusas, eu ,como não queria que houvesse uma greve geral, estva lá fortalecer a presença dos alunos.
Na verdade, essa aula foi um momento para nos conhecermos. A professora perguntou para cada um qual era sua vivência com a internet (se tinhamos orkut, com que frequencia acessavamos a internet...), nos falou um pouco da disciplina e deixou claro que isso iria exigir bastante do nosso tempo, o que realmente aconteceu!
Minha visão sobre as tecnologias nessa época era bastante diferente da que tenho hoje, e me perguntava para que ter aula de tecnologia no curso de pedagogia (rsrsrs). Agora já terminando o semestre posso afirma, para mim mesma, a importancia que está disciplina teve na minha formoção acadêmica, sem essa disciplina iria me forma com uma deficiencia grande e com uma ignirancia sobre esse tema tão atual e imprescindível para nos educadores.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Seminário de impressos

"Embora historicamente o livro impresso tenha sido o mais importante meio de difusão do conhecimento e o suporte das principais construções intelectuais, na atualidade ele deixou de ser o único objeto de leitura. Muitos livros deixaram de ser impressos e passaram a ser distribuídos em formato eletrônico.
A leitura e a escrita eletrônica dão ao processo de alfabetização uma dimensão completamente nova. A concepção que temos da leitura e da escrita está subordinada à natureza física e visual do meio em que elas se desenvolvem. Para nossa cultura, o espaço natural do texto escrito é a página impressa, na qual a escrita é estável e controlada, de modo exclusivo, pelo autor. O espaço oferecido pelo livro eletrônico é mais fluido e dinâmico, permite ao texto uma maior transitoriedade e mutabilidade, reduz a distância que separa o escritor do leitor e possibilita sua interação. Este novo modelo de espaço textual facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita." (MEC, s/d)

Pontos polêmicos:

  • O livro didático é um material que traz ideologias e preconceitos, além de muitas vezes assumir uma posiçõa imparcial.

  • O livro didático, jornal ou revista são adotados como verdades absolutas.

  • Será que os professores estão preparados para des/construir as informações dos impressos?

  • Até que ponto é importante os materiais impressos na consolidação do conhecimento?

  • A criança aprende melhor se hover materiais representados de maneira solida e palpavel?

  • Quais são as vantagens dos livros eletronicos?

  • A leitura e a escrita eletronica é uma nova dimensão no processo de alfabetização?

  • Será que os impressos serão substituidos pela internet?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Continuação da discursão dos termos tecnologicos

Hoje continuamos a falar sobre termos comuns no mundo tecnológico. São eles: hipertexto, interatividade, simulação, rede, inteligência coletiva e portal.
Hipertexto é algo bastante comum na internet, aliás acho que a internet é um hipertexto. O que isso significa? são texto que "poxam" outros links que nos permitem navegar sem ficarmos presos a apenas um texto. O portal nada mais é do que uma página que contem hipertextos, que permite a passagem para outras páginas, porém essas páginas estão contidas em um mesmo portal.
Interatividade é um termo bastante amplo e que se confunde com interação. O que pude compreender aqui é que a interação é algo que desencadeia um efeito de ação e reação, já interatividade significa que todos estão envolvidos em uma atividade. Bem, a interaçãoe é a causa de um efeito que pode, ou não, estar relacionada com o coletivo, e a interatividade é uma atividade conectada, e que sofre interferência de varias pessoas envolvidas nessa atividade.
Simulação as vezes pode ser confundido com "representação". Simulação é algo que simula uma situação que exista, ou não. A simulação existe para ajudar a compreender e buscar soluções de uma situação complexa, e muitas vezes a simulação é importante para trabalharmos com situações difíceis de representar, como por exemplo, treinar um piloto para saber lidar com uma situação de risco, então são utilizados "jogos simuladores" que irão auxilia-lo nesse treinamento.
Rede é um conceito básico no mundo contemporâneo, e que todos já ouviram. Está relacionado com um espaço virtual em que todos se comunicam em tempos diferentes, e aqui cabe também o conceito de inteligência coletiva, que traz uma idéia de produção coletiva. Isso tudo remete a uma nova noção do conhecimento, e nos leva a refletir que o trabalho global é mais rico.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Discursão coletiva de termos tecnologicos

Na aula de hoje houve apresentação da pesquisa feita individualmente sobre alguns termos tecnologicos, aqueles termos escolhidos pelos alunos na aula anterior. Os termos discutidos foram: geração net, comunidade virtual, cibercultura, ciberespaço, virtualidade e inteligência artficial.
Bem, minha cabeça está um pouco confusa diante de tanta informação, mas foi tentar expor as noções que mais me marcaram. Primeiramente falamos sobre a geração net, que representa a geração atual, sendo que as crianças de hoje tem mais facilidade de lidarem com as "novas tecnologias" pelo simples fato de já terem nascidos num mundo desta categoria, além disso as crianças possuem a caracteristica inata da curiosidade, o que estimula a ação de "cutucar", "fuçar" e descobrir. Dessa forma essas crianças tem mais facilidade para lidarem com as tecnologias, e poranto, surge um inversão de valores, onde o jovem pode ensinar o mais velho.
O segundo termo é comunidade virtual, que abrange dois conceitos: comunidade e virtual. A compreensão de comunidade aqui é algo que pode extrapolar as bareirras da vizinhaça, assim pode-se haver comunidades com membros de polos diferentes, ou não, e essas comunidades são "mais ou menos permantes", ou seja, dura o tempo em que os participantes se enteressem. Por outro lado, o participante de uma comunidade tem que interagir para fazer parte dela, caso contrario ele torna-se um mero consumidor.
Dando continuidade aos termos temos agora cibercultura e ciberespaço, que dizem respeito a tuda a cultura e espaço desse mundo virtual.
A virtualidade é um conceito mais complexo, porém muito interessante, e aqui entra muito de filosofia. Para tratar desse termo surgem quatro novos conceitos: real, virtual, atual e potencial. Bem, o que pude entender disso? O virtual é algo real mas não atual, e o real é atual, afinal o que é virtual existe mas não é presente. O virtual e o atual se interligam a tudo momento, o virtual é a possibilidade, o que potencializa que o atual aconteça, e o atual por sua vez permite que o virtual reaconteça.
Por fim falamos sobre a inteligencia artificial, e pude entender como uma especie de inteligencia nas maquinas, ou melhor um mecanismo que permite que essas maquinas processem programas em cima de programas, o que aparenta uma certa autonomia das maquinas, em que elas proprias criam seus reajustes.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Simulação - termo contemporâneo

Já pude notar que existe diversos tipos de simulação: de calculos, de acidentes, em filmes, entre outros.

"Em computação, simulação consiste em empregar técnicas matemáticas em computadores com o propósito de imitar um processo ou operação do mundo real. Desta forma, para ser realizada uma simulação, é necessário construir um modelo computacional que corresponda à situação real que se deseja simular." (Wikipédia, 2007).

"A simulação é uma abordagem geral para o estudo de problemas, geralmente complexos, para os quais não se dispõe de solução analítica. Num contexto mais amplo, a simulação refere-se à construção de modelos de qualquer natureza (físicos, matemáticos,sistemas produtivos e de distribuição) e simulação de cenários para o apoio à tomada de decisão.
Em termos mais práticos, a simulação consiste na construção de um modelo de um sistema real (ou ainda por existir) e, através do uso do computador, possibilitar a realização de experimentos com vários cenários deste modelo.
É uma ferramenta de auxílio na avaliação de sistemas fornecendo uma melhor compreensão em lugar de gerar simplesmente uma solução.
Com o crescimento da complexidade dos problemas reais e a evolução dos sistemas computacionais, a simulação aparece como uma ferramenta cada vez mais utilizada nas mais variadas áreas de conhecimento.
Principais motivos para uso da simulação:Modelagem mais perto da realidade - A Simulação permite maior liberdade na adaptação da realidade sem precisar se fixar em moldes e modelos de solução já pré-definidos. Dá respostas rápidas sem interferência no sistema em estudo.
Processo de modelagem evolutivo - Podemos elaborar modelos que simplificam a realidade e ir refinando-o ao longo do tempo. Princípio de aprender fazendo.
Suposições do tipo "what-if" - Torna possível observar o resultado da mudança de diversos parâmetros, permitindo ao tomador de decisão a comparação de diversos cenários." (UFRJ, s/d)

O que me veio a cabeça antes de começar a pesquisar sobre simulação, foi aqueles jogos de 3D que simulam uma situação, assim o espectador tem a impressão que está vivenciando a cena que assiste, através das sensações de vibrações e de movimentos. Porém após a pesquisa passei a compreender simulação como um sistema que possibilita o estudo de uma realidade complexa, criado com as finalidades de: fornecer um diagnostico do problema, trazer soluções rápidas sem que haja modificações no problema real, além de ajudar a compreender a situação existente através de simulações simplificadas da realidade.

Auto-reflexão da produção da cartilha

Bem, isso não é uma coisa que sei fazer muito bem: me avaliar. Mas como solicitado pela Professora Bonilla estou aqui para tal função em relação a realização da cartilha. Apesar da minha dificuldade considero a auto-avaliação algo necessario em um trabalho em grupo.
Pois então, o que posso dizer é que a construção da cartilha não foi menos cansativa e trabalhosa por conta do baixo número de componentes do grupo que se dedicaram a esse processo. Houve, também, uma dificuldade para me encontra nesse "novo método" de trabalho coletivo, mas em um certo momento a comunicação aconteceu de forma efetiva no grupo yahoo entre alguns componentes do grupo. Para mim isso foi um ponto de partida, pois anteriormente a essa disciplina tinha uma "trava" com os novos meios de comunicação. E, posso dizer que me surpriendir comigo, ao notar meu gosto por esse "novo método" de se trabalhar em grupo.
Através da rede a comunicação extrapolou as paredes da sala de aula e as linhas telefônicas (hehehe), podemos interagir durante a manhã, a tarde, a noite e até a madrugada. Demorei um pouco para me situar, mas conseguir!
Quanto ao moodle, ainda há dificuldade em trabalhar com produção de texto de forma interativa, acredito que essa possa ter sido nossa maior falha, e admito que a minha também, pois fiquei muito focada na produção da turma de terça, a minha turma. Mas, acima disso acredito que a maioria de nós, ou todos, ainda não tinha trabalha dessa forma e, portanto, entendo essa dificuldade como algo natural e um momento de aprendizagem.
Por fim, falarei do inkscape. (ai, ai, ai...) Esse sim, foi a grande novidade do trabalho, nunca nem tinha ouvido falar dessa software. Demorei para compriender como deveria ser feito a cartilha no inskcape e depois de apresentar a cartilha para turma pude perceber a ausência de criatividade, a partir de então Eu, Fernanda, Elma e Gláucia (não sei das outras) começamos uma luta, contra o tempo, para produzir a cartilha de forma inovadora e com cara de cartilha (hehehe). Considero esse momento o mais exastivo, fiquei tensa para concluir isso dentro do prazo, e ao mesmo tempo aprendendo a utilizar esse software. Gostei do resultado, mas não conseguimos fazer tudo em um só padrão, cada turma deu uma cara para o seu texto. Espero que todos gostem.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Aula do dia 02/10

Na aula de terça tivemos que apresentar a cartilha para a turma. Então, podemos notar, como Bonilla já disse, que nossa cartilha está muito "chapada", faltando criatividade. Ela disse que só fizemos a primeira parte do trabalho, que foi a produção escrita. Agora temos uma prazo até quinta-feira para terminar a produção da cartilha no inkscape. Teremos que "brincar" com esse texto. Cada turma ficará responsavel pelo seu tema. Contudo, não pode haver fragmentação, tudos são responsaveis pela cartilha e sempre deverá ter trocas temos que nos sentir livres para interferir na produção do outro, afinal isso é fundamental nessa idéia de rede que estamos trabalhando.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Aula do dia 25/09

O tema dessa aula foi inclusão digital. Assistimos alguns vídios sobre o tema e recebemos uma esclarecedora explicação da professora com base no vídio: Inclusão digital: apresentação. Esse tema é bastante abrangente, pois o termo inclusão permite diferentes interpretações. Assim, ao se fala de inclusão digital surge uma dúvida sobre como incluir um individuo no mundo digital. Será que dá acesso basta? ou então deve-se da treinamento? Ou ainda uma formação? Todos esses processos possibilitam incluir nas novas tecnologias?
Bem, ao meu ver, o acesso não é suficiente, afinal não basta ter acesso para saber manusear e compreender o mundo digital. O treinamento é algo pontual, que capacita o indivíduo para utilizar um determinado software. A formação sim, é algo que possibilita uma compreensão ampla do mundo digital, permitindo a participação efetiva nessa comunidade.
Entender a diferença entre esses três processos é fundamental para nos educadores, que devemos, sempre, adotar o processo de formação. Por trás disso existe uma importante noção: transformar ou reproduzir? Portanto, a formação disponibiliza uma estrutura de reflexão e percepção do todo, trazendo o indivíduo para dentro da sociedade como ser pensante e modificador.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Aula do dia 18/09

A partir dessa aula comecei a compreender um pouco mais como funciona o software livre. Assistir uns vidios exposto no moodle sobre software livre: Vídeo Software Livre - evolução; Vídeo Software Livre - massinhas; Vídeo meta reciclagem;Vídeo Software Livre - ITI, o que me ajudou a entrar em contato com esse mundo tão presente, mais muito desconhecido para mim. Contudo surgiram muitas duvidas e confusões sobre o tema, e é aqui que entra o momento de exclarecimento. Nesse segundo momento da aula Bonila nos explicou de forma bem clara como funciona o software livre e o proprietário.No software livre temos acesso ao código fonte, o que nos permite modificar e interagir com o programa. Discutimos também sobre a questão da pirataria. Então falamos a respeito da licença copyright que é o proprietário, a licença copyleft utilizado pelo software livre e o creative commons que permite a utilização livre dos produtos e o conhecimento aberto. O tema é muito mais amplo, portanto, permito-me ficar com uma reflexão sobre privação e detenção do conhecimento, ao se falar de software livre fica difícil se desvincular dessa abordagem e então começo a comprender o discurso de "uma nova postura de sociedade".

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Aula do dia 11/09

Tivemos, nessa aula, oficinas de impressos e de internet, respectivamente, com Moises e Mônica.
Na oficina de impressos, que é o tema do meu trabalho, aprendemos a manusear algumas ferramentas do inkscape. Achei muito interessante esse programa, porque temos que criar coisas o tempo todo, coisas como: simbolos, modificar letras, slongan... A partir desse programa é possivel fazer jornais ou cartilhas. Moises nos mostrou como por um texto ao lado de uma imagen, como adicionar uma simbolo à uma frase. Aprendemos, portanto, "os truquer" para criar um jornal.
Agora é só usar a criatividade e mãos a obra!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aula do dia 28/08

Hoje, começando a aula assistindo a entrevista do programa "Roda Viva" com o professor francês Michel Serres. Ele falou sobre a globalização mostrando-nos uma visão oposta a que estamos acustumados, ele aponta muitas vertentes positivas desse movimento de globalização, mostrando-se otimista quanto à sociedade do futuro. Michel diz que o processo de globalozação é um processo de culturalismo, ou seja, a medida que conhecemos mais culturas, novos modos de vida nos tornam mais plural e cultos. Também foi abordao dentre desse tema a questão da mescigenação como sendo um processo de interação e troca, e ele considera que nesse aspecto o Brasil é muito rico, mesmo acreditando que aqui se encontram problemas de todos o gênero, ele crer que temos a solução para tais problemas pois existe no Brasil uma fusão de raças e cultura. Compara essa situação com a dos Estados Unidos onde o que prevalece é a segregação, Michel diz que considera o Brasil muito mais evoluido nesse aspecto. A violência, portando, é dita dentro dessa realidade contemporânea como uma questão assustadora, que o própio Michel não se considera otimista quanto a isso, ele diz que a violência existe em todo o mundo, e que é a tendência das grandes metropoles. Neste ponto o professor entrevistado nos diz que as pessoas se preocupam mais com as "pequenas violências", aquelas que estão mais próximas, do que com a violência mais ampla (a marfia, as drogas, a corrupção). A solução para tanto, apontada pelo professor, é a educação. Uma fala de Michel que me tocou bastante foi quando ele se recorda ao momento em que um antigo professor seu lhe contou que o homem, antiguamente, andava com as mãos no chão, que por sua vez servia como apoio, quando o homem começo a caminhar sem as mãos, ela perde a função de apoiar e ganha a função de pegar, por consequinte a boca que tinha essa função ganhou a função de falar... Com isso ele diz que sempre há perdas para se haver ganhos, o menino que ultiliza calculadora para fazer contas, pode aprimorar outras linhas de racicinios e assim por diante.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Aula do dia 21/08

Nessa aula, Bonila nos passou uns vídeos sobre a pós-modernidade (comtemporaneidade) e sobre a exclusão social. O primeiro era basicamente constituído por imagens interessantissimas que expressavam os conceitos da atual sociedade: um relógio sem ponteiro e com uma interrogação em seu lugar, engarrafamento, multidão, homosexuais, homens com pircing e tatuagens, imagens simbolizando a evolução, além de muitas imagens representando alegrias, reflexões e questões da essência humana. Analizando todas essas imagens podemos notar algumas das mesagens passadas pelos videos. Na sociedade contemporânea a concepção de tempo é dinâmico e multiespacial, o tempo ultrapassa a noção de permanecer, somente, em um lugar ao mesmo tempo, o mundo pós-moderno nos possibilita estar presente em diversos âmbitos do espaço. O vídeo também busca a idéia do homem como apenas um elemento na multidão, a banalização do ser. Por fim, aparece uma frase que diz: " o pós-moderno não existe" que traz a idéia da continuidade dos valores, das exências e concepções do homem. Aqui, me recordo à música de Belchior que diz: " ainda somos os mesmo e vivemos como nossos país"
O segundo vídeo retrata um assalto, que se desdobra em um dialógo entre a "vítima" e o "marginal" sobre as teorias socias, citando Vigotsk, Bourdieu, entre outros. O ponto de partida para a discussão é quando o assaltante quer levar a monográfia da menina, ela passa a discursar sobre a situação social em que o garoto se encontra. A reviravolta do vídeo é no momento em que o garoto se mostrar um ser pensante e analisa a situação na visão inversa da menina, ele nos aponta a outra fase da sociedade, a menina agora torna-se a vilão, a burguesa que reproduz os conhecimentos prontos, o contrapeso da miséria e da desigualdade social.
Em sala discutimos o valor do conhecimento acadêmico, que muitas vezes não é utilizado como uma ferremente de transformação, mas apenas de reprodução. Acredito que os valores morais devem ser explorados nos currículos, afinal se não houver a sensibilização não haverá renovação.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Aula do dia 14/08

A aula de hoje foi bastante polêmica. Após lermos a reportagem da revista veja: Desconectados de Camila Antunes, tivemos uma discussão bem produtiva. A reportagem tratava sobre a instalação de computadores nas escolas, e diz que no Brasil a implantação desse sistema não tem dado muito certo, pois os alunos, segundo ela, perdem muito tempo em sala de bate-papos e jogos.
Refletindo sobre certos termos utilizados pela reporter como: Treinar e capacitar professores, atraso no currículo, computador como ferramenta, entre outros, concluimos que a reportagem trazia uma concepção preconceituosa e leiga sobre a educação, afinal não se trata de treinar professores e, sim, formar professores para lidarem melhor com a tecnologia e orientarem seus alunos a utilizarem o computador de forma produtiva.
A discussão se estendeu... Este tema ainda é novidade e as opinões se divergem muitas vezes. Defendi uma sociedade mais humanizada e menos robótica, mas podemos disser que o "x da questão" está na relação que as pessoas têm com a tecnologia, e não com a tecnologia em sí. Realmente ainda tenho um pouco de resistência, mas sei que não deve ser bem por ai, pois temos que nos adaptar ao mundo moderno, que se modificou aceleradamente, e muitos ainda estão se acostumando.
Acredito que o melhor caminho é se aliar as tecnologias, assim torna-se mais possivel domina-la, ao em vez do contrário, como educadores temos que acompanhar as atualidades, e nada mais é atualidade do que a tecnologia.

Apresentação

olá,

Sou Daniela, aluna de pedagogia da UFBA, cursando o sexto semenstre. Este blog foi criado para possibilitar uma maior conexão do meu desenvolvimento da disciplina EDC 287 com todos que queiram dar uma espiadinha nas minhas produções.

Sejam bem vindos